União Europeia voltará a discutir sobre regulamentação de IA

A União Europeia está revisando sua abordagem à regulamentação da IA, buscando diretrizes atualizadas para promover o uso ético
União Europeia voltará a discutir sobre regulamentação de IA

A União Europeia divulgou ontem (07), a retomada das complexas negociações, programadas para hoje (08), visando elaborar um documento regulatório abrangente para governar o emprego da IA. Essas conversações representam uma fase crucial após extensas rodadas de diálogo entre os estados membros da UE e o Parlamento Europeu. Este desenvolvimento demonstra o compromisso contínuo da UE em estabelecer diretrizes abrangentes que garantam o uso ético e responsável da IA em toda a região. A discussão também se concentra em questões de segurança, ética e impacto social relacionadas à IA.

O objetivo deste pacto é estabelecer a União Europeia como pioneira na implementação de um quadro legal completo para a IA, permitindo a contínua inovação no setor, ao mesmo tempo em que estabelece limites para evitar abusos. Durante a tarde de quarta-feira, os negociadores iniciaram uma sessão de discussão em Bruxelas. Até as primeiras horas desta quinta-feira, ainda não havia sido alcançado um consenso entre as partes envolvidas nas negociações. Este impasse ressalta a complexidade das questões em jogo e a importância de encontrar um equilíbrio entre a promoção da inovação e a proteção dos interesses e valores da UE no contexto da IA.

Tais sistemas serão submetidos a uma série de obrigações cruciais, incluindo a asseguração do domínio humano sobre os procedimentos, a elaboração de documentação técnica abrangente e a instauração de um sistema de administração de riscos. A legislação também prevê uma supervisão específica dos sistemas de IA que interagem com os seres humanos, impondo a exigência de que tais sistemas informem explicitamente cada usuário quando estiverem interagindo com uma máquina. Essas medidas visam estabelecer uma base sólida para a governança da IA, garantindo ao mesmo tempo, a transparência e o controle nos casos de interação humano-máquina.

As proibições planejadas não terão uma aplicação ampla, concentrando-se inicialmente em aplicações que se assemelham aos sistemas de vigilância em massa empregados na China. Em contrapartida, os membros do Parlamento Europeu estão empenhados em suprimir as exceções que permitem a identificação biométrica a distância por parte das forças policiais em locais públicos, o que representa outro aspecto fundamental de convergência nas discussões com os estados-membros da UE. Essas ações demonstram o desejo de equilibrar a proteção dos direitos individuais e a segurança pública no contexto da regulamentação da IA na União Europeia.

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