A conversão de ativos em tokens está ganhando destaque como o futuro do setor financeiro, conforme indica o estudo da Febraban de 2023. Líderes empresariais da área já estão avaliando, fazendo protótipos e dando prioridade a esta tecnologia em seus planejamentos estratégicos. Além disso, projeções do Citi sugerem que a prática poderá gerar um fluxo financeiro de até R$ 4 trilhões até o final desta década.
A clareza, integridade, eficiência e economia de recursos oferecidos pela economia baseada em tokens estão rapidamente tornando essa abordagem uma escolha preferencial para corporações e acionistas. De fato, o modelo tokenizado vem sendo visto como um marco disruptivo que poderá redefinir o panorama dos investimentos e das transações financeiras.
Adicionalmente, ao cortar a necessidade de agentes intermediários, a estratégia de tokenizar ativos minimiza despesas. Isso permite que investidores interajam diretamente uns com os outros, democratizando o acesso a formas alternativas de investimento. Além de facilitar a negociação, a tecnologia também elimina a obrigatoriedade de documentações legais, o que contribui para uma redução ainda maior dos custos associados.
No Brasil, o banco central já está explorando a viabilidade da tokenização por meio do Drex, sua moeda digital experimental que emitiu versões tokenizadas de títulos governamentais. A pesquisa da Febraban, que detalha o potencial e as aplicações da tokenização no setor financeiro, pode ser acessada no portal oficial da instituição.