O Santander anunciou hoje, ontem (04), um marco significativo ao concluir com êxito a pioneira transação confidencial utilizando a infraestrutura da Drex, a criptomoeda soberana brasileira emitida pelo Banco Central. Conforme fontes do Valor, essa transação inovadora foi realizada no término de novembro, envolvendo a transferência de fundos para uma conta de teste no Banco Central. Notavelmente, essa operação ocorreu de forma altamente segura e sigilosa, uma vez que os detalhes da transação na blockchain não foram compartilhados com os diferentes 15 cooperativas que participam do projeto-piloto. Esse avanço reforça o compromisso do Santander com a vanguarda das tecnologias financeiras e a promoção da segurança nas transações financeiras digitais.
Os resultados alcançados por meio da implementação da solução Zether para preservação de confidencialidade, um dos protocolos atualmente em fase experimental pelo Banco Central, representam um notável avanço. Além do Zether, a instituição financeira dispõe de alternativas como o Starling e o Parchain para atingir seus objetivos. Essa abordagem ganha evidência devido à crescente inquietação acerca da privacidade, uma vez que as salvaguardas estabelecidas na Lei Geral de Proteção de Dados têm sido identificadas como um dos principais desafios enfrentados pela Drex. A iniciativa do Banco Central em explorar essas tecnologias demonstra um compromisso constante com a proteção das informações pessoais dos cidadãos e o avanço da confidencialidade nas transações financeiras digitais. Além disso, essa iniciativa ressalta o comprometimento do Banco Central com a segurança e a privacidade dos dados em um cenário de constante evolução tecnológica.
De acordo com Jayme Chataque, o encarregado pelos ativos digitais e pela tecnologia blockchain no Santander, o Banco Central deu seu aval à operação sem compartilhar informações detalhadas com os demais participantes do projeto. Apesar do otimismo, Chataque enfatizou que a questão da confidencialidade ainda não foi totalmente solucionada, visto que a eficácia do protocolo em larga escala permanece incerta, de acordo com sua análise. Neste contexto, o Santander mantém uma atitude de vigilância cuidadosa, assegurando que a privacidade dos dados permaneça como um elemento central nas transações que estão por vir. A contínua busca por soluções eficazes continua sendo uma prioridade tanto para o banco quanto para o setor financeiro, em geral, reforçando o compromisso com a segurança e a proteção dos dados em meio ao cenário em constante evolução.
Essa mesma perspectiva foi compartilhada por Renan Kruger, diretor de tecnologia e ativos digitais da instituição financeira, que identificou, além das preocupações ligadas à escalabilidade, a relevância da função de auditoria do Banco Central e a abordagem adotada para desenvolver a ferramenta destinada ao uso institucional pelas instituições bancárias. Kruger também ressaltou que, uma vez superados esses desafios, a Drex está bem posicionada para desempenhar um papel crucial no avanço da tokenização no Brasil. Isso se deve à crescente necessidade de uma Moeda Digital do Banco Central para facilitar as transações envolvendo tokens de títulos de recebíveis, registros de propriedade de imóveis e outras aplicações financeiras. O progresso nessa área promete trazer ganhos significativos para o setor financeiro nacional, abrindo novas oportunidades e aprimorando a eficiência das operações financeiras.
Leia mais:
- Kingdom Karnage | Nova atualização de Natal
- Estudo diz que metade dos estudantes universitários no Brasil usam IA
- Team Liquid colabora com Illuvium em game Web3 de batalha
Assine nossas notícias para receber todas as novidades do mundo cripto!