Mo Gawdat, que já fez parte do quadro executivo do Google, fez uma projeção impressionante: a possibilidade de robôs sexuais extremamente realistas substituírem as interações íntimas humanas está mais próxima do que pensamos. De acordo com Gawdat, a realidade virtual e a realidade aumentada em breve possibilitarão simulações de experiências sexuais que se assemelham à realidade de maneira indistinguível.
Gawdat sustenta que até mesmo os elementos emocionais e psicológicos dos relacionamentos podem ser artificialmente reproduzidos através de estímulos cerebrais. Ele postula que, se as pessoas puderem ser persuadidas de que a experiência sexual com um robô ou por meio de um dispositivo de realidade virtual ou aumentada é autêntica, a demanda por parceiros humanos poderia ser suprimida.
No entanto, essa visão provocativa levanta questões éticas e morais significativas. À medida que a inteligência artificial se populariza, surgem debates sobre as implicações em campos como a lei, a religião e a medicina. A questão da autenticidade do robô é irrelevante, argumenta Gawdat, se o cérebro humano está convencido de sua realidade.