Polícia israelense interrompe contas de criptomoedas do Hamas

O governo de Israel congela contas de criptomoedas associadas ao Hamas na Binance em meio a conflito armado
Polícia israelense interrompe contas de criptomoedas do Hamas / Reprodução: Internet

Na passada terça-feira, a divisão de segurança cibernética das forças policiais israelenses informou ter imobilizado diversas carteiras de criptomoedas ligadas ao grupo Hamas na plataforma de negociação Binance. Este movimento é parte de uma estratégia maior de Israel para cortar os fluxos financeiros que apoiam organizações consideradas como terroristas. A ação vem em um momento de tensões crescentes e confrontos armados entre Israel e o grupo militante.

A ação de imobilizar as contas foi um esforço conjunto envolvendo o departamento de defesa israelense, a agência de segurança nacional e outras unidades de inteligência do país. Esta medida vem como uma resposta direta aos recentes atentados fatais perpetrados pelo Hamas contra território israelense desde o último sábado. O objetivo é estrangular as fontes de financiamento que sustentam as atividades do grupo militante.

Um representante da Binance informou ao Decrypt que a plataforma de troca de criptomoedas tem cooperado de forma contínua com autoridades internacionais e órgãos reguladores no esforço para erradicar o financiamento de atividades terroristas. “Nossa equipe tem atuado dia e noite, em tempo real, para contribuir nas ações globais contra o financiamento ao terror“, afirmou o porta-voz. Ele reforçou o compromisso da empresa em assegurar não apenas a integridade do ambiente blockchain, mas também a segurança da comunidade internacional, por meio de suas iniciativas proativas.

Segundo o anúncio das autoridades israelenses, as carteiras de criptomoedas em questão foram estabelecidas pelo Hamas e estavam engajadas na captação de recursos através de múltiplas redes sociais desde o final de semana. A divisão de segurança cibernética da polícia de Israel também trabalhou em parceria com as forças de segurança do Reino Unido para imobilizar uma conta no Barclays Bank, que havia sido explicitamente mencionada pelo grupo militante como um canal para recebimento de doações.

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