Na última terça-feira (10), a gigante da tecnologia Microsoft revelou inovações em inteligência artificial destinadas a apoiar instituições de saúde na gestão e análise de informações volumosas geradas em ambientes médicos. As novas ferramentas visam facilitar a interpretação de dados clínicos e hospitalares, permitindo aos profissionais de saúde fazer diagnósticos mais precisos e oferecer tratamentos mais personalizados. Essas soluções de IA prometem transformar o setor de saúde, melhorando a eficiência e a qualidade do atendimento ao paciente.
Segundo informações divulgadas pela CNBC, um estudo da Deloitte revela que quase um terço dos dados globais provêm do setor de saúde e ciências médicas. No entanto, a fragmentação dessas informações em múltiplos sistemas e formatos torna complicado extrair insights valiosos. Surpreendentemente, aproximadamente 97% dos dados acumulados em instalações médicas não são efetivamente utilizados, o que representa uma oportunidade perdida para otimizar a assistência à saúde. As novas ferramentas de IA poderiam ser a chave para desbloquear esse potencial inexplorado e transformar a forma como os cuidados médicos são administrados.
Com o objetivo de resolver essa questão, a Microsoft desenvolveu funcionalidades focadas no setor de saúde dentro de sua plataforma de análise e gerenciamento de dados, conhecida como Fabric. Essas inovações têm o poder de unificar informações oriundas de várias origens, incluindo prontuários eletrônicos, imagens médicas, sistemas de laboratório, aparelhos de monitoramento e plataformas de reclamações. Assim, as instituições de saúde têm a capacidade de normalizar e consolidar esses dados em um ambiente centralizado, facilitando o acesso e a utilização de informações críticas para o cuidado do paciente.
Além disso, a Microsoft introduziu o Text Analytics voltado para o setor da saúde, uma ferramenta que facilita a coleta de dados médicos cruciais a partir de conteúdos não organizados. A empresa também ampliou as capacidades do Azure AI Health Insights com a inclusão de três novos modelos de inteligência artificial. Estas adições têm como objetivo fornecer aos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e pesquisadores, insights mais acurados que auxiliem em decisões clínicas mais fundamentadas. Essas tecnologias podem ser cruciais para a evolução da medicina baseada em dados e personalizada.
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