O Órgão Especial da OAB, em sua reunião realizada na presente semana, demonstrou um firme respaldo à integração da advocacia no metaverso, bem como à exploração de avatares em contextos virtuais. Essa inovadora decisão é resultado da consulta dirigida ao colegiado pelo Comitê de Marketing Jurídico, um projeto implementado durante a gestão do presidente Beto Simonetti. Essa postura ressalta o compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil em manter-se atualizada e preparada para aproveitar as crescentes oportunidades no cenário digital em constante evolução.
A análise feita pelo conselheiro Tadeu de Pina Jayme durante a consulta enfatiza que a incorporação das novas tecnologias, conforme delineada no provimento 205/21, visa aprimorar a eficiência das práticas profissionais dos advogados, desempenhando um papel complementar que não subtrai valor à imagem, à autoridade decisória e às responsabilidades inerentes à atuação desses profissionais. Esse posicionamento reforça o compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil em promover a utilização estratégica da tecnologia para fortalecer o domínio jurídico, alinhando-se de forma proativa com as necessidades do cenário contemporâneo. Como resultado, a OAB busca uma constante adaptação às demandas do ambiente atual.
De acordo com as diretrizes traçadas no mencionado documento, estratégias relacionadas ao marketing jurídico e à promoção dos serviços advocatícios em ambientes virtuais são consideradas adequadas, desde que sejam implementadas “de acordo com os princípios éticos estabelecidos e em estrita conformidade com as restrições estipuladas pelo Estatuto da Advocacia da OAB, pelo Regulamento Geral, pelo Código de Ética e Disciplina, bem como pelo Provimento 205/2021”. Essa abordagem enfatiza o compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil em conciliar o avanço tecnológico com os princípios éticos que norteiam a prática jurídica, garantindo um equilíbrio harmonioso entre inovação e responsabilidade profissional.
Conforme as orientações apresentadas no mencionado texto, a incorporação e desenvolvimento de avatares em ambientes virtuais também estão permitidos, desde que não afetem negativamente a integridade da imagem profissional. Isso destaca a importância de uma representação virtual que esteja alinhada aos princípios éticos que orientam a prática advocatícia. Essa abordagem reflete o compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil em manter uma abordagem ética e consistente na era digital, preservando a integridade da profissão. Como resultado, a OAB se esforça para conciliar inovação e ética de forma equilibrada.