A adoção de sistemas baseados em IA se torna cada vez mais crucial para diminuir tanto o uso quanto as emissões de energia nas infraestruturas de telecomunicações, de acordo com uma pesquisa conjunta realizada pela Nokia e GSMA Intelligence. Este estudo lança luz sobre o impacto da IA na sustentabilidade das operadoras globais de telecom.
Aliada à adoção de fontes de energia limpa, a implementação de programas de gerenciamento energético baseados em inteligência artificial é um pilar essencial para as táticas de sustentabilidade das empresas de telecomunicações. Essas tecnologias possuem a vantagem de serem rapidamente escaláveis em toda a rede e exigem mínima supervisão humana, ampliando assim seu potencial de redução da pegada de carbono, conforme destaca a pesquisa.
A IA tem o potencial de avaliar condições meteorológicas, exposição solar e sugerir a opção energética mais adequada para o estabelecimento de novas unidades empresariais. Esse cenário já é uma realidade nos Estados Unidos e em breve será global, afirma Felippe Prates, diretor-executivo da Novalogic, companhia especializada em data center e infraestrutura crítica.
Através de múltiplas funcionalidades, a IA contribui para detectar e eliminar ineficiências energéticas, além de acompanhar o uso de energia e antecipar necessidades futuras. Equipamentos avançados podem, por exemplo, identificar e detalhar problemas no sistema elétrico, fornecer leituras exatas instantaneamente e compilar um registro de tendências de consumo.