IA é criada por cientistas para identificar vida em Marte

Além de Marte, a IA desenvolvida por cientistas irá pesquisar e identificar vida em outros planetas também
IA é criada por cientistas para identificar vida em Marte / Reprodução: Internet

Uma inovação em inteligência artificial criada por pesquisadores promete solucionar tal questionamento de uma vez por todas. Este avanço tecnológico pode trazer uma nova luz sobre como entendemos a IA e suas aplicações.

Esta inovação tecnológica possibilita a identificação de indícios de existência alienígena, seja em Marte ou outros corpos celestes, em qualquer período temporal. O recurso abre novas portas para a exploração espacial e a busca por vida fora da Terra.

O avanço tecnológico, revelado na última semana pelo laboratório Carnegie de ciência planetária e terrestre, localizado em Washington, D.C., nos Estados Unidos, foi inicialmente publicado no dia 17 de julho na renomada revista científica Proceedings of the National Academy of Science. A organização apelidou a inovação de “o cálice sagrado da astrobiologia”.

Um grupo composto por sete especialistas capacitou a inteligência artificial utilizando 134 exemplos ricos em elementos carbonados, sejam eles de origem biótica ou abiótica. A tecnologia foi capaz de identificar variações nos arranjos moleculares através de um processo de cromatografia gasosa de pirólise, seguido de espectrometria de massa para determinar a massa molecular dos componentes.

A pesquisa do uso de IA

Segundo os pesquisadores, a abordagem alcançou uma acurácia de 90% na diferenciação entre amostras biológicas, sejam elas recentes ou antigas, e aquelas que não contêm vida. Robert M. Hazen, o responsável pelo estudo, destacou em uma declaração que este método de análise rotineira pode ser um marco na procura por vida em outros planetas e enriquecer nosso intendimento sobre as formas de vida mais primitivas aqui na Terra.

A inteligência artificial foi eficaz na identificação de uma ampla gama de amostras: desde formas de vida atuais, como cascas, dentes e cabelo humano, até vestígios de vida antiga que sofreram alterações geológicas, como fósseis e petróleo. A IA também detectou com precisão compostos químicos sintetizados em laboratório, como aminoácidos, além de meteoritos ricos em elementos carbonados.

Jim Cleaves, o pesquisador líder do projeto que trabalha no laboratório Carnegie de ciência planetária e terrestre, esclarece que as distinções entre as amostras bióticas e abióticas podem ser atribuídas a várias propriedades químicas. Entre elas estão a solubilidade em água, a massa molecular e a volatilidade, por exemplo.

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