O Grupo de Basileia está planejando uma discussão aberta sobre a possível atualização das diretrizes relacionadas à exposição dos bancos aos ativos criptográficos, estabelecidas no final do ano anterior. Uma das principais questões em análise envolve as stablecoins, criptoativos ancorados em moedas fiduciárias, como o dólar, que anteriormente tiveram um regime diferenciado. A intenção do grupo, através desta consulta, é sugerir modificações técnicas e aprofundar o entendimento sobre as regras vigentes para esta categoria de ativos digitais. Além disso, o grupo busca avaliar o impacto dessas normas no mercado financeiro global, explorar formas de mitigar riscos associados a esses ativos e entender como a regulamentação atual se alinha às tendências emergentes no setor de criptoativos.
A equipe responsável determinou que os ativos digitais baseados em blockchains públicas apresentam perigos que atualmente não são completamente controláveis. Essa questão também estará no centro das discussões futuras. Adicionalmente, a gestão de criptoativos por parte de bancos, que oferecem serviços de guarda desses ativos, é outro tópico relevante. De acordo com a equipe, essas atividades acarretam diversos desafios operacionais para as entidades bancárias, destacando a necessidade de uma administração eficaz de riscos operacionais. Este cenário evidencia a urgência de desenvolver estratégias de mitigação robustas para assegurar a integridade do setor financeiro diante da crescente incorporação de criptoativos. A análise abrangente desses desafios e a formulação de diretrizes claras são cruciais para garantir a estabilidade e a segurança no manuseio desses ativos inovadores pelas instituições financeiras.
O Grupo está planejando realizar debates abertos sobre os perigos presentes nas demonstrações financeiras das instituições bancárias devido ao recente ajuste nas taxas de juros. Esta questão ganhou destaque seguindo o colapso de bancos locais nos Estados Unidos, como o SVB, devido à incongruência entre seus ativos e passivos. Além disso, a entidade busca entender melhor como as alterações nas políticas de juros impactam a saúde financeira dos bancos e quais estratégias podem ser adotadas para equilibrar ativos e passivos mais eficientemente. A análise detalhada dessas dinâmicas é crucial para prevenir instabilidades financeiras e para fortalecer o setor bancário frente a flutuações econômicas futuras.
Outras áreas de foco incluem os perigos associados às alterações climáticas e às práticas de “maquiagem” contábil nos balanços dos bancos, onde os administradores aprimoram a apresentação dos ativos para atrair investidores e acionistas. Adicionalmente, o grupo visa investigar como as questões ambientais podem influenciar os riscos financeiros e operacionais dos bancos e desenvolver estratégias para lidar com a manipulação de dados contábeis, buscando promover uma maior transparência e confiabilidade nas demonstrações financeiras. Essas iniciativas são essenciais para fortalecer a integridade e a estabilidade do setor bancário, assegurando que ele permaneça resiliente diante de desafios econômicos e ambientais contemporâneos.
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