O Governo Federal divulgou a lista das 13 cidades escolhidas para sediar as reuniões dos grupos de trabalho do G20, que incluem Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e outras. As primeiras reuniões estão agendadas para o mês de dezembro, com Brasília, no majestoso Palácio do Itamaraty, como anfitriã. Durante o período de 11 a 15 de dezembro, serão realizados os encontros das Trilhas de Sherpas, responsáveis por supervisionar as negociações e discutir os pontos que compõem a agenda da cúpula, bem como das Finanças, que abordam questões de grande relevância no cenário macroeconômico.
As próximas reuniões no território brasileiro desempenharão um papel crucial no contexto do mercado de criptomoedas. Na última assembleia do G20, realizada em 13 de outubro, os membros do grupo aprovaram de forma unânime o comunicado final que inclui um guia regulatório abordando o mercado de Bitcoin e criptomoedas. Esse roteiro foi originado a partir de um relatório conjunto produzido pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) em setembro, intitulado “Documento de Síntese FMI-FSB: Diretrizes para Criptoativos”. Essas discussões prometem ter um impacto significativo no futuro do setor.
Desde 2017, o G20 está envolvido em extensas discussões sobre a criação de normas globais para a esfera das criptomoedas. Esse empenho teve início durante o notável bull run do mercado no mesmo ano, quando o valor do BTC atingiu a marca dos US$ 20 mil. Em 2018, iniciou-se o processo de elaboração do documento que finalmente obteve aprovação no presente ano. Antes disso, esse trabalho resultou na implementação de diretrizes específicas para as criptomoedas em diversas nações, incluindo a notável IN 1888 da Receita Federal no Brasil. O compromisso contínuo do G20 em regular esse setor reflete sua importância no cenário global.
De acordo com as declarações do Executivo Federal, os eventos planejados têm como objetivo estimular a participação ativa de líderes, comunidades locais, empresas e entidades. Esses encontros representam um avanço considerável na promoção da descentralização da diplomacia global, contribuindo assim para a busca de soluções mais justas e sustentáveis. Tudo isso acontece dentro de um contexto de diversidade e mútuo entendimento, visando estabelecer bases sólidas para cooperação internacional.
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