O ex-diretor da BlackRock, Steven Schoenfield, acredita que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) pode aprovar um ETF de Bitcoin em um período de três a seis meses.
Shchoenfield, atual CEO da MarketVector Indexes, compartilhou essa estimativa durante o painel de discussão sobre ETFs do Digital Asset Summit em Londres. Já outro ex-diretor da BlackRock, Martin Bednall, sugeriu que a SEC poderia aprovar todas as solicitações de ETF simultaneamente para evitar vantagens de primeiro movimento.
BlackRock lidera busca pelo ETF de Bitcoin
Schoenfield originalmente esperava mais tempo na aprovação, mas a abordagem recente da SEC, solicitando comentários em vez de rejeições diretas, indica um diálogo mais positivo. Além disso, a derrota da SEC no processo contra a Grayscale sugere que eles podem permitir a conversão do seu fundo cripto em um ETF.
Entre os concorrentes ao ETF, a BlackRock, que gere US$ 9,42 trilhões em ativos, é vista como favorita, dada sua história bem-sucedida de aprovações. Em contraste com o ceticismo anterior da BlackRock em relação ao Bitcoin, seu CEO, Larry Fink, expressou recentemente sentimentos mais positivos, descrevendo as criptomoedas como “a digitalização do ouro”.
Já Martin Bednall acredita que a forte marca e recursos da BlackRock proporcionarão uma vantagem no caso de aprovação pela SEC. Entretanto, Schoenfield acredita que várias outras empresas focadas em ativos digitais negociáveis podem apresentar desafios à BlackRock. A MarketVector Indexes estima que a aprovação do ETF de Bitcoin poderia resultar em um influxo de US$ 150 a US$ 200 bilhões em produtos de investimento em Bitcoin ao longo de três anos, potencialmente duplicando ou triplicando os ativos sob gestão atuais em produtos de Bitcoin.
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