Um recente estudo realizado pela renomada consultoria KPGM, abrangendo mais de 1.300 CEOs globalmente, destacou que 72% desses líderes empresariais reconhecem a prioridade do investimento em inteligência artificial (IA) em suas estratégias de crescimento. No entanto, a pesquisa também revelou um alto grau de preocupação, com 81% expressando temores relacionados a questões éticas e à falta de regulamentação que envolve o uso desta tecnologia. Este dilema ético e regulatório emerge como um desafio crítico que as empresas enfrentam ao buscar incorporar a IA em suas operações.
Além disso, os resultados da pesquisa revelaram uma tendência notável: 90% dos CEOs demonstram a intenção de incentivar seus colaboradores a retornarem ao ambiente de trabalho presencial. Essa iniciativa se traduz em oferecer recompensas que variam desde oportunidades de desenvolvimento profissional, promoções, até mesmo aumentos salariais. Essa abordagem estratégica visa não apenas reforçar a importância da presença física, mas também estimular um ambiente de trabalho colaborativo e enriquecedor, alinhado com os objetivos de crescimento das empresas.
De acordo com a KMPG, uma descoberta notável é que 62% dos executivos expressaram o desejo de que o modelo presencial seja adotado nos próximos três anos. Essa estatística representa uma transformação significativa em comparação com o cenário de 2022, quando apenas 34% manifestavam essa preferência. Portanto, fica evidente que as expectativas para este ano quase dobraram, sinalizando uma mudança marcante nas perspectivas dos líderes empresariais em relação ao formato de trabalho.
O crescente discernimento dos CEOs em relação aos desafios éticos e à evolução acelerada das regulamentações associadas à IA generativa é notável. Steve Chase, vice-presidente de IA e Inovação Digital da KPMG, observa que muitos desses líderes estão adotando uma postura proativa para abordar essas questões críticas. Essa conscientização e ação pró-ativa destacam a importância atribuída à responsabilidade e ao alinhamento com os avanços regulatórios em um ambiente em constante evolução.
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