pesquisadores liderados por Muhtasim Sadaf na instituição americana de ensino superior, Universidade Estadual da Pensilvânia, utilizaram inteligência artificial (IA) avançada para criar o inédito neurônio artificial com capacidades multissensoriais. Este avanço é um marco na integração de múltiplos sentidos em uma única unidade neural artificial.
Este avanço tecnológico tem o potencial de revolucionar a forma como os robôs tomam decisões, tornando-os mais eficientes tanto em termos de energia quanto de rapidez. Por exemplo, em um veículo, a capacidade de comunicação direta entre sensores especializados – um para detecção de obstáculos e outro para ajuste da iluminação em ambientes escuros – poderia permitir reações mais rápidas e precisas. Isso torna o sistema não apenas mais ágil, mas também mais sustentável, abrindo caminho para aplicações de tecnologia verde.
O revolucionário neurônio artificial com múltiplos sensores foi criado ao ligar um dispositivo tátil a um fototransistor bidimensional feito de dissulfeto de molibdênio, um material semicondutor com propriedades elétricas e ópticas exclusivas. Essa configuração emula a forma como neurônios biológicos processam dados, permitindo a fusão eficiente de informações visuais e táteis. Este é um grande passo em direção ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e verdes na área de inteligência artificial.
A inovação em neurônios artificiais com capacidade multissensorial tem o potencial de otimizar significativamente a eficácia da tecnologia de detecção, ao mesmo tempo, em que contribui para aplicações de inteligência artificial mais sustentáveis em termos energéticos. Essa evolução poderia permitir que robôs, drones e carros autônomos se movam em seus respectivos ambientes de forma mais eficiente e com menor consumo de bateria, uma grande vitória para a tecnologia verde.