Emulador de Super Nintendo vira NFT de Bitcoin

Desenvolvedores blockchain gravaram um emulador de Super Nintendo na rede Ordinals, equivalente a um NFT de Bitcoin, em esforço de preservação
Emulador de Super Nintendo rodando Tartarugas Ninjas na rede Bitcoin

Os desenvolvedores de Bitcoin seguem expandindo os limites do que as Ordinals são capazes de realizar. Recentemente, a organização Ninjalerts revelou um projeto chamado Pizza Ninja, anunciando a inclusão de um emulador do Super Nintendo (SNES) na blockchain do Bitcoin.

As Ordinals são uma inovação na blockchain do Bitcoin, permitindo a inscrição direta de diversos conteúdos, incluindo textos, imagens e agora até emuladores. Funcionando como uma espécie de NFT do Bitcoin, as Ordinals visam preservar digitalmente diversos conteúdos na blockchain, expandindo seu uso além das transações financeiras. Assim, elas têm o potencial de redefinir a preservação digital e integrar arte e entretenimento na rede do Bitcoin.

Enquanto isso, um emulador de videogame é um programa que permite que um sistema de computador imite outro. Dessa forma, possibilita que jogos de arcades e consoles antigos sejam jogados em dispositivos para os quais não foram originalmente destinados – neste caso, na blockchain do Bitcoin.

De acordo com o CEO da Ninjalerts, Trevor Owens, o projeto Pizza Ninja foi inspirado por uma preocupação real com a preservação de videogames clássicos. Isso porque 87% deles não estão em circulação ativa e licenciada, sendo considerados “criticamente ameaçados”.

Como funciona o NFT Bitcoin do emulador de Super Nintendo

Demonstração do emulador em ação


O emulador do Super Nintendo está incorporado em cada Imagem de Perfil Ninja, permitindo que os usuários joguem usando um explorador ou mercado de Ordinals em seus navegadores. Conforme Owens, a escolha do SNES ocorreu devido ao custo do tamanho do bloco e ao limite de 1MB de um bloco de Bitcoin, sendo a era 16 bits provavelmente o máximo viável atualmente.

Apesar do otimismo em relação ao futuro dos jogos na blockchain do Bitcoin, Owens reconhece que questões de direitos autorais podem limitar quais jogos podem fazer a transição para o domínio público. Apesar da controvérsia em adicionar transações não financeiras à rede, Owens acredita que o projeto servirá como um serviço público, elevando a discussão sobre a preservação de artefatos culturais digitais.

Leia mais:

Assine nossas notícias para receber todas as novidades do mundo cripto!

Lucas S.

Deixe seu Comentário