Elon Musk, proprietário do Twitter, surpreendeu os usuários na última semana ao anunciar planos de remover a capacidade de bloquear outros usuários na plataforma. A decisão, que não encontrou muitos apoiadores proeminentes, gerou reações imediatas e preocupações com a segurança.
Musk declarou que a função de bloqueio “não faz sentido” e que será excluída, exceto para mensagens diretas (DMs). A notícia veio em resposta a uma pergunta sobre a diferença entre bloquear e silenciar usuários. Enquanto o bloqueio impede que alguém leia seus tweets, o silenciamento permite que vejam, mas seus tweets não aparecem no seu feed.
Jack Dorsey, co-fundador e ex-CEO do Twitter, apoiou a remoção da função de bloqueio, favorecendo apenas a opção de silenciar. No entanto, a maioria dos usuários do Twitter se opôs ao plano de Musk, acreditando que a remoção causará danos aos usuários que dependem dela para evitar tweets abusivos.
Críticos, incluindo autores e influenciadores, expressaram preocupações com ameaças como “perseguidores, psicopatas, trolls tóxicos e ativistas da ‘cultura do cancelamento'”. Eles argumentam que o bloqueio permite que as pessoas se protejam e melhorem a segurança e a qualidade da plataforma.
A capacidade de bloquear contas é um recurso padrão em plataformas de mídia social, incluindo rivais como Threads, BlueSky, Minds e Mastodon. A decisão de Musk é vista por alguns como um erro significativo, e o Twitter ainda não respondeu ao pedido de comentário.
Desde que adquiriu o Twitter no ano passado, Musk fez várias mudanças significativas, incluindo a alteração da marca e do logotipo para X e mudanças no Tweetdeck e na verificação de usuários. A proposta de remoção da função de bloqueio é a mais recente em uma série de decisões controversas, e o debate sobre sua implementação promete continuar.