Dados da Receita Federal revelaram que mais de 3 milhões de indivíduos e 89 mil empresas realizaram transações com criptomoedas em junho, um marco na série histórica da Receita.
No mês passado, o Brasil ultrapassou os números históricos de participação tanto de investidores individuais quanto corporativos. A série histórica da Receita Federal, iniciada em 2019, testemunhou um aumento de 66,5% no número de pessoas físicas que relataram operações com criptomoedas.
Além disso, o número de empresas que declararam transações com ativos digitais atingiu um pico de 6% em relação ao mês anterior.
O destaque nesse cenário é o Bitcoin, que continua sendo a criptomoeda líder em número de operações, apesar de uma leve queda em junho.
No entanto, o valor total declarado para o Bitcoin aumentou, mostrando que seu apelo persiste entre os investidores. O Ethereum também permanece na trajetória ascendente em termos de valor total declarado, apesar de uma queda no número de operações.
Chama a atenção a preferência pelo Tether (USDT), uma stablecoin pareada ao dólar, que mantém uma fatia significativa do valor total das operações declaradas.
Esse interesse contínuo por criptomoedas, agora confirmado pela Receita Federal, sugere uma mudança na dinâmica de investimento do país, com os brasileiros explorando novos horizontes financeiros, ainda mais com um ambiente novo de open finance, PIX e a criação do real digital no horizonte.