Cientistas da Technische Universität Dresden, na Alemanha, divulgaram recentemente um estudo pioneiro que propõe um novo modelo de material para a computação neuromórfica. Essa tecnologia tem o potencial de provocar mudanças revolucionárias tanto no campo do blockchain quanto na inteligência artificial (IA).
O grupo de pesquisa elaborou uma técnica para identificação de padrões que emprega um turbilhão de magnons para executar funções algorítmicas de forma quase imediata. Adicionalmente, eles evidenciaram a possibilidade de a computação neuromórfica operar em um chip CMOS convencional, uma inovação que poderia transformar tanto o blockchain quanto a inteligência artificial.
Computadores neuromórficos empregam neurônios artificiais físicos programáveis para replicar a atividade do cérebro humano. Ao invés de processar dados binários, esses sistemas transmitem sinais por meio de padrões variáveis de neurônios, incorporando o elemento temporal. Isso é relevante para as áreas de blockchain e IA, uma vez que os computadores neuromórficos são intrinsecamente aptos para o reconhecimento de padrões e algoritmos de aprendizado de máquina.
Computadores neuromórficos são capazes de gerenciar questões que implicam em escassez de informações, como o fluxo de tráfego no setor de transportes. Assim, esses computadores poderiam diminuir consideravelmente o custo em termos de tempo e energia no que se refere à operação de um blockchain e à mineração de novos blocos em blockchains já existentes.