China prepara autenticação de identidade com blockchain

A China inicia o desenvolvimento de um sistema de validação de identidade usando blockchain para maior segurança e eficiência.
China prepara autenticação de identidade com blockchain

A autoridade de segurança nacional chinesa está em vias de introduzir uma inovadora estrutura digital, RealDID, fundamentada em blockchain, com o objetivo de autenticar a identidade verdadeira dos habitantes do país. Conforme revelado durante uma conferência no dia 12 de dezembro pela Blockchain Service Network (BSN), uma destacada organização de blockchain na China, a iniciativa, desenvolvida em colaboração com as entidades governamentais, promete ser versátil e multifuncional. Este avanço tecnológico representa um marco significativo na administração digital da China, proporcionando uma solução robusta e segura para a gestão de identidades. A integração dessa tecnologia visa otimizar processos governamentais e reforçar a confiabilidade dos dados dos cidadãos. Além disso, o RealDID pode impulsionar a eficiência administrativa, garantindo ao mesmo tempo a privacidade e a segurança das informações pessoais.

Apesar da ausência de declarações concretas acerca do cronograma de estreia ou da aplicação para os extensos 1,4 bilhão de habitantes chineses, a proclamação destacou um ‘vasto potencial’ na salvaguarda da privacidade individual. A entidade responsável pela BSN, o Centro Nacional de Informação da China, mantém conexões com gigantes do setor tecnológico do país, incluindo a China Mobile e a China UnionPay. Este projeto, ainda sem uma data específica para sua implementação, promete revolucionar a maneira como a identidade é verificada no país. A colaboração entre o setor público e grandes corporações tecnológicas chinesas sublinha o compromisso com a inovação e a segurança digital. A integração dessa tecnologia não apenas melhorará a precisão da verificação de identidade, mas também fortalecerá a proteção de dados pessoais em uma escala nacional, marcando um avanço significativo na infraestrutura tecnológica da China.

Essa iniciativa surge na sequência de relatos recentes de que, em fins de outubro, seis relevantes plataformas de redes sociais na China, como o renomado WeChat, implementaram uma diretriz exigindo que influenciadores digitais com audiências entre 500.000 e 1 milhão de seguidores revelem seus nomes autênticos e fontes de financiamento. Esta medida reflete um movimento crescente em direção à transparência e responsabilidade nas redes sociais chinesas. Com essa nova regulamentação, busca-se garantir maior honestidade e clareza no espaço digital, especialmente entre aqueles com grande influência online. O objetivo é promover um ambiente digital mais seguro e confiável, onde os usuários possam confiar na autenticidade das informações compartilhadas pelos criadores de conteúdo. Além disso, essa política visa fortalecer a integridade na esfera digital, assegurando que o público receba conteúdos genuínos e responsáveis.

Recentemente, a China intensificou o ritmo de suas ações e normativas relacionadas a tecnologias inovadoras, abrangendo áreas como inteligência artificial, moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) e criptoativos. Adicionalmente, está empenhada em reduzir sua dependência de semicondutores importados dos Estados Unidos, fomentando sua capacidade de produção interna. Este avanço sinaliza um forte compromisso do país em liderar no campo da tecnologia global, fortalecendo seu papel como um player chave em inovações de ponta. A busca por autossuficiência em componentes cruciais como semicondutores reflete um movimento estratégico para garantir independência tecnológica. Essas iniciativas não só elevam o patamar tecnológico da China no cenário internacional, mas também estimulam o desenvolvimento econômico interno e a segurança nacional em setores críticos.

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