Os líderes das principais empresas do setor de tecnologia, Chuck Robbins, CEO da renomada gigante de equipamentos de rede Cisco, e Gary Steele, CEO da inovadora empresa de cibersegurança e análises Splunk, estão unidos em sua convicção de que a segurança cibernética está destinada a uma revolução impulsionada pela inteligência artificial. Eles argumentam que a IA é a espinha dorsal do futuro da proteção online, moldando um cenário onde ameaças complexas podem ser identificadas e neutralizadas com rapidez e precisão sem precedentes.
Na semana passada, os CEO’s, em entrevista exclusiva ao prestigiado The Wall Street Journal, explicaram a estratégia por trás da histórica aquisição da Splunk pela Cisco, envolvendo um investimento substancial de US$ 28 bilhões (equivalente a R$ 138,2 bilhões), marcando o maior negócio já realizado pela Cisco em sua trajetória. A transação está prevista para ser finalizada até setembro de 2024, consolidando uma parceria que promete redefinir o cenário da tecnologia e segurança cibernética.
A importância de IA na segurança
Segundo Chuck Robbins, “Integramos a inteligência artificial preditiva de maneira profunda em diversos segmentos do nosso portfólio. Desenvolvemos tecnologia capaz de antecipar com precisão o desempenho da rede e potenciais interrupções na conectividade, aplicando-a de forma eficaz na análise dos dados de segurança disponíveis atualmente“. Ele enfatiza que essa abordagem inovadora está redefinindo a forma como encaramos a segurança cibernética, tornando-a mais ágil e eficiente do que nunca.
Chuck destacou a importância de correlacionar dados de maneira estratégica, afirmando: “Ao aplicarmos a inteligência artificial para relacionar esses dados, podemos identificar potenciais ameaças que podem surgir a partir de diferentes pontos da infraestrutura. Podemos antecipar, por exemplo, tentativas de ataques de ransomware ou outras ações maliciosas. Essa correlação de ameaças por meio da inteligência artificial é fundamental para prever e mitigar futuros incidentes de segurança em nossa infraestrutura“.
Concluindo a entrevista, o executivo ressaltou: “Há anos, estamos fazendo previsões, mas o que realmente mudou agora é a inovação na área de IA generativa. Isso terá um impacto significativo na experiência do usuário e na simplificação dos insights que oferecemos aos nossos usuários, tornando-os ainda mais acessíveis e eficazes“.