A B4, autodenominada como a “primeira bolsa brasileira voltada para o mercado de créditos de carbono”, iniciou suas operações no país. A plataforma utiliza tokens vinculados a projetos ESG (práticas ambientais, sociais e de governança) e foi lançada no AYA Earth Partners (AYA Hub) em São Paulo.
A plataforma baseada em blockchain tem como foco a listagem de tokens associados a iniciativas sustentáveis, que empresas interessadas podem adquirir para compensar suas emissões de CO2. Odair Rodrigues e Kaue Vinícius, cofundadores da B4, explicaram que a plataforma não busca concorrer com a B3 (Bolsa de Valores do Brasil), pois se concentra em utility tokens que oferecem serviços e benefícios.
A B4 planeja movimentar até 12 bilhões de reais em seu primeiro ano, estimativa baseada na demanda das empresas que desejam ser listadas e outras interessadas em adquirir os tokens. A demanda supera a oferta em 10 vezes, afirmam os fundadores.
Embora almeje se tornar uma “bolsa de ação climática”, a B4 começará com a listagem de tokens de crédito de carbono, uma vez que ainda não possui regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para security tokens (criptoativos que representam ativos reais). A plataforma espera obter essa aprovação até dezembro.