O Brasil juntou-se a uma coalizão de 28 nações que ratificaram a “Declaração de Bletchley“, um tratado internacional que delinea as oportunidades, ameaças e ações globais necessárias em relação à “IA de vanguarda”, sistemas de IA que representam desafios prementes e significativos. Além do Brasil, os Estados Unidos, Reino Unido, China, seis Estados-membros da União Europeia, Nigéria, Israel e Arábia Saudita também apuseram suas assinaturas ao documento. Este acordo surgiu como resultado da cúpula sobre os riscos da IA, que congregou peritos em IA e líderes políticos de todo o mundo em Bletchley Park, na Inglaterra, durante os dias 1 e 2 da semana passada. O governo britânico enalteceu o tratado como um “marco” para o futuro da Inteligência Artificial.
A declaração alcança os principais propósitos da reunião ao estabelecer um consenso compartilhado e responsável em relação aos desafios e oportunidades, bem como um processo avançado para fomentar a colaboração global na esfera da segurança e pesquisa relacionada à IA de ponta. Esse compromisso se reflete particularmente em um aumento significativo na cooperação científica internacional. Segundo um comunicado divulgado em 1º de novembro pelo Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia do Reino Unido (DSIT), “muitos dos desafios decorrentes da IA possuem inerentemente caráter internacional e, portanto, são mais eficazmente abordados por meio da colaboração global”. Essa abordagem cooperativa promete ser um marco crucial na busca por soluções efetivas na era da Inteligência Artificial avançada.
O próximo estágio implica que os 28 países que aderiram ao acordo “trabalharão em conjunto de acordo com as necessidades específicas, cientes de que as estratégias podem variar de acordo com as circunstâncias nacionais e os enquadramentos legais relevantes”, conforme comunicado pelo Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia do Reino Unido (DSIT). Essa abordagem flexível respeita as diversidades nacionais e as respectivas estruturas legais, promovendo uma colaboração adaptável e eficaz para enfrentar os desafios da Inteligência Artificial de fronteira. Essa etapa, baseada na compreensão mútua e na adaptação às circunstâncias individuais, representa um compromisso sólido com a busca de soluções conjuntas.
Além disso, os 28 países se comprometem a promover uma rede global de pesquisa científica em segurança relacionada à “IA de vanguarda”, que seja inclusiva e que amplie e aprimore a colaboração multilateral, plurilateral e bilateral já estabelecida, bem como novas iniciativas, através da participação ativa em fóruns internacionais já estabelecidos e outras ações relevantes. Esse esforço colaborativo visa criar uma plataforma aberta para o compartilhamento de conhecimento e experiência em IA de fronteira, fomentando avanços significativos na área. Com o envolvimento de agências de notícias internacionais, a divulgação dessas ações será amplamente disseminada, contribuindo para uma maior conscientização e engajamento global.
Leia mais:
- Proposta de 15% em taxa para criptomoedas entrará em votação no Senado
- Cúpula do G7 sobre IA acontecerá em Roma
- Memecoins estão em alta no mercado
Assine nossas notícias para receber todas as novidades do mundo cripto!