A Academia Brasileira de Ciências (ABC) anunciou, em 9 de novembro, a publicação do seu pioneiro relatório voltado para impulsionar o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) no território nacional. O documento abrange a análise dos possíveis efeitos nas esferas social, educacional e econômica do Brasil. A ABC enfatiza a premente necessidade de capacitar profissionais nas áreas relacionadas à IA, considerando que em outros países esse processo já está em andamento há, pelo menos, uma década. Diante desse cenário, torna-se ainda mais crucial o aumento dos investimentos no setor para assegurar que o Brasil não fique à margem do progresso tecnológico. Essa iniciativa visa alavancar a competitividade do país na vanguarda da IA.
Enfatizamos a vital importância de direcionar recursos para pesquisa e desenvolvimento em inteligência artificial, a fim de evitar que o Brasil se torne apenas um mero consumidor das soluções de IA oferecidas por outras nações. É imperativo iniciar esse processo prontamente, uma vez que o avanço nessa área está ocorrendo a passos largos em diversos lugares, com políticas de aceleração de desenvolvimento já em vigor. Segundo as palavras de Virgílio Almeida, diretor da ABC, “Dado o tamanho e a relevância do Brasil, não podemos nos dar ao luxo de ficar para trás. Caso contrário, a distância entre o desenvolvimento econômico nacional e o dos países desenvolvidos continuará a se acentuar.”
O relatório, que reúne a expertise de 16 renomados pesquisadores de variadas disciplinas, incluindo ciências da computação, ciências sociais, física, saúde, entre outras, ressalta a imperiosa necessidade de o Brasil estabelecer políticas públicas e alocar investimentos de forma imediata para reverter essa tendência. A persistência na inércia resultará em impactos negativos palpáveis a curto prazo, refletindo-se na qualidade da educação, nos indicadores sociais e na economia, prejudicando a competitividade empresarial em todos os setores. Portanto, a ação efetiva se mostra crucial para evitar essas consequências danosas e garantir um futuro mais promissor para o país.
Assim, as conclusões do relatório sublinham a necessidade imperiosa de estabelecer limites e diretrizes para o uso da IA, visando à proteção da sociedade e, simultaneamente, à promoção contínua do avanço tecnológico. Virgílio Almeida enfatiza que o Brasil deve avançar na área da IA, contudo, com cautela e a implementação de salvaguardas para mitigar riscos éticos e sociais. Além disso, é esperado que qualquer regulamentação proposta não prejudique a capacidade de progresso da ciência e tecnologia do país. O relatório também destaca a importância de criar ambientes controlados, conhecidos como “sandboxes,” que permitam inovação de forma simplificada e com segurança jurídica, proporcionando um equilíbrio entre o desenvolvimento tecnológico e a proteção da sociedade.
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