Os bancos convencionais estão de olho na tecnologia por trás dos criptoativos. Instituições financeiras de Wall Street começaram a explorar a tecnologia dos nativos digitais que pregam a descentralização dos ativos financeiros.
Empresas centenárias como JPMorgan, Goldman Sachs e Santander estão ampliando o uso de blockchain e tokenização para simplificar sua infraestrutura.
No fim do ano passado, o Goldman Sachs lançou sua plataforma de ativos digitais e está trabalhando para aumentar a emissão de títulos tokenizados para seus clientes.
O JPMorgan está estudando uma forma de ampliar uma plataforma de tokenização de ativos que já se encontra em operação. Além disso, expandiu sua plataforma de pagamentos baseada em blockchain para permitir que clientes corporativos usem euros.
A Fidelity, uma empresa londrina que tem o Santander como acionista, está dando suporte ao projeto da EDX Markets, uma nova exchange de criptomoedas que ainda testa a viabilidade do negócio, oferecendo um número reduzido de criptomoedas por enquanto. A própria plataforma da Fidelity oferece só os dois maiores ativos: Bitcoin e Ethereum.
Este movimento e os pedidos feitos pela gigante americana BlackRock, líder mundial em gestão de ativos, para lançar fundos negociados em bolsa (ETFs– Exchange Traded Funds) que seguiriam o preço à vista da Bitcoin animou o mercado nas últimas semanas.
Em consequência, a criptomoeda iniciou um forte movimento de alta, que fez com que ela ultrapassasse os US$ 30 mil, alcançando seu maior valor em 2023.