Conhecido atualmente como Foodmasku, o artista multimídia de performances Wiriadjaja desafiou as críticas ao criar NFTs retratando-se com máscaras feitas de alimentos e posteriormente consumindo-as. Tudo começou durante a pandemia, quando um incidente inusitado ocorreu durante uma chamada de vídeo no Zoom. Um amigo do artista ficou preso em um filtro que transformava seu rosto em um picles. Para animar o amigo, Wiriadjaja teve a ideia de pegar um pedaço de couve do seu próprio prato e colocar no rosto também.
A partir desse momento, o artista decidiu criar autorretratos diários usando máscaras de alimentos. Sua arte ganhou popularidade, mas também enfrentou alguns problemas, como o surgimento de contas falsas nas redes sociais. Para proteger suas criações, Foodmasku adotou a tecnologia dos NFTs, inspirado pelo sucesso do artista Beeple. Como resultado, quase 2.000 Foodmasku NFTs foram vendidos, gerando uma receita de impressionantes US$ 92.000.
As obras de Foodmasku provocaram reações diversas ao redor do mundo, porém um tema comum foi o medo da tecnologia. Curiosamente, a conexão universal veio por meio da comida, que serviu como um elemento unificador em sua arte. Além disso, o artista explorou o campo da inteligência artificial por meio do projeto “Proof of Eat”, no qual ele busca testar a capacidade de comer alimentos como uma característica distintiva dos criadores humanos, em um momento em que as fronteiras entre humanos e máquinas estão se tornando cada vez mais tênues.
A arte de Foodmasku continua a desafiar as convenções e a explorar as possibilidades da era digital, destacando a interseção entre criatividade, tecnologia e o poder de uma ideia única.