Como funciona o play-to-earn: Um antigo conceito em evolução
A primeira geração dos jogos baseados na tecnologia blockchain ganhou como adjetivo o termo “play-to-earn”, dado que seu posicionamento focava na possibilidade dos jogadores ganharem dinheiro real.
Isso acabou afastando muitos gamers que não queriam jogos focados em lucro, pois eles achavam que isso atrapalharia a diversão. Com o crescimento e a popularização desse mercado, o play-to-earn evoluiu, e atualmente busca um equilíbrio entre diversão e finanças, dando ao jogador a liberdade de escolher em qual das partes se focar.
Os jogos play-to-earn são uma categoria de jogos blockchain que permite ganhar criptomoedas ou vender itens por elas, as quais posteriormente podem ser vendidas por moedas fiduciárias.
Play-to-earn se traduz em “jogar para ganhar dinheiro”, o que sumariza bem o conceito inicial destes jogos.
O primeiro jogo play-to-earn foi CryptoKitties, lançado em 2017 pelo estúdio canadense Dapper Labs. Desenvolvido na plataforma Ethereum, o jogo é baseado em colecionar gatos únicos, com diversas características para diferenciá-los, incluindo cores, pelagem, roupas, acessórios, e até asas e chifres em alguns.
CryptoKitties ficou tão popular ao ser lançado que congestionou a rede Ethereum em dezembro de 2017, fazendo-a alcançar um pico no número de transações.
Já em maio de 2018, um CryptoKitty foi vendido pelo valor recorde de US$ 140.000, e ao fim daquele ano já haviam sido feitas 3,2 milhões de transações no jogo, com mais de 1 milhão de gatos criados.